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Esporte leva Campeonato Paranaense de Voleibol de Praia a Matinhos durante Verão Paraná

A paixão pelo voleibol de praia foi demonstrada com um show de saques, cortes e bloqueios nas areias de Caiobá, em Matinhos, durante o Campeonato Paranaense de Vôlei de Praia

Foto: Lúcio Germano.

A competição deste final de semana (05 e 06), organizada pela Superintendência do Esporte e pela Federação Paranaense de Voleibol, serve para classificação nas modalidades Escolar (sub 17 anos), Master (45 e 50+ anos) e Paravolei de praia (deficiências físicas), nas quais 15 municípios paranaenses foram representados. As finais foram neste domingo.

O coordenador dos Jogos de Aventura e Natureza, da Superintendência do Esporte, Marcos Aurélio Schemberg, explica que as etapas dos jogos iniciaram em Marechal Cândido Rondon, em novembro de 2021. “Desde então tem sido possível reunir atletas de diversas regiões do Estado para competirem entre si, fomentando o esporte e aumentando o nível de competitividade profissional no vôlei de praia paranaense”, diz.

A equipe que representa Paranaguá, Associação de Voleibol Paralímpico do Litoral (VPL Paranaguá), ficou com a primeira colocação na modalidade de Paravoleibol de praia. Marcelo Gonçalves, jogador destaque no time, conta que joga vôlei desde criança, e que, mesmo depois de sofrer um acidente que o fez perder algumas capacidades motoras, não parou de evoluir.

“Eu já era atleta desde muito jovem e, em 2003, sofri um acidente. Isso só me motivou a me superar todos os dias e melhorar cada vez mais para chegar até aqui. Este é meu bicampeonato, pois ano passado meu time também ficou em primeiro”, conta o atleta. “Espero que isso possa servir, de algum modo, como inspiração para outras pessoas na área do esporte”.

A coordenadora técnica da VPL Paranaguá, Shirley Marodin Marques, expressa satisfação ao ver que seu time garantiu o primeiro lugar. “Nosso objetivo, agora, é conseguir uma vaga nas Paralimpíadas. Somos do Litoral, então, tínhamos quase que uma obrigação em formar um time de voleibol de praia. No fim, deu certo e não pretendemos parar nunca mais”, diz.

Começando sua carreira agora e representando o município de Dois Vizinhos na categoria Escolar, Sophie Terres Ferrentz, de 16 anos, não conseguiu conter a felicidade em poder competir com pessoas de diversas regiões do Paraná.

“Claramente já encontrei o que quero para minha vida. Continuarei treinando para me profissionalizar no voleibol de praia e, quem sabe, consigo representar o Brasil internacionalmente em um futuro próximo”, afirma.

Com um pouco mais de experiência, Paulo Schmidt, representando Curitiba na categoria Master 50+, conta que aos 55 anos, não vê motivos para parar de competir. “E isso já foi transmitido para a minha família. Meus filhos jogam vôlei e minha esposa também compete pela categoria Master. Hoje, faço o que gosto, mantenho uma vida saudável com o esporte”, diz.

JOGOS DE AVENTURA – A diretora de Competições de Vôlei de Praia na Federação Paranaense de Voleibol, Rafaela Leu, reforça que a parceria de longa data com a Superintendência do Esporte foi crucial para fazer tudo isso acontecer.

“Há três anos o circuito paranaense de voleibol de praia está inserido nos Jogos de Aventura e Natureza do Esporte. Isso não só ajuda a fomentar estas modalidades esportivas e fazê-las crescer ainda mais, mas também propicia o nascimento de grandes atletas”, ressalta.

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