Por determinação do governador do Distrito federal, Ibaneis Rocha (MDB), nos próximos dias, devem iniciar um pacote de obras nas unidades de conservação (UCs) e parques ecológicos. Originários de compensação ambiental e florestal, recursos são de R$ 39 milhões, envolvendo iniciativa pública e privada. Do total de recursos empregados, R$ 11 milhões serão da iniciativa privada
"Tenho orgulho de ser o 1º governador do DF nascido no DF. Vim ao mundo no Hospital de Base em 10 de julho de 1971, e quando paro para pensar em minha trajetória à frente do governo, lembro-me de tudo que já vivi na capital. Aqui nasci, cresci, me criei, me formei como profissional e como pessoa. Foi nessa terra que constituí a minha família e passei todo tipo de dificuldade até me estabelecer e trilhar minha carreira na advocacia. Como governador, ter a oportunidade de transformar a vida das pessoas é muito gratificante, e algo que faço com muito carinho. Temos enfrentado muitas dificuldades e problemas herdados na cidade, mas, com o nosso trabalho, avançamos muito. Assim seguiremos em 2022", comentou o governador Ibaneis Rocha.
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental, tem previsão de iniciar, este ano, um pacote de obras nas unidades de conservação (UCs) e parques ecológicos. Para tanto, os recursos são de R$ 39 milhões, montante originário de compensações ambientais e florestais, fonte da qual a maior destinadora é a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) – que contribui com cerca de R$ 28,2 milhões. Mais de dez unidades ambientais serão beneficiadas.
O Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, é uma das unidades que vão receber benefícios | Fotos: Renato Alves.
Na esfera pública, serão utilizados ainda recursos de compensação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), de R$ 912,8 mil; do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), de R$ 1,9 milhão, e da Caesb, de R$ 195,3 mil. Somam-se a essas compensações ambientais recursos de R$ 11 milhões de responsabilidade da iniciativa privada. Segundo o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, é a primeira vez que se faz um planejamento conjunto entre os responsáveis pelas compensações e o instituto.
“A Terracap, por exemplo, que é a responsável pelo maior quantitativo de compensações, fez todo um planejamento para esses investimentos, o que nos deu condições de também planejar melhor as intervenções que vamos fazer nas unidades, respeitando os planos de manejo, as poligonais e os atributos ecológicos dessas áreas”, explica o gestor. Moraes lembra que a função do órgão ambiental é estruturar essas UCs para permitir um acesso ordenado, propiciando à população desfrutar cada vez mais desses espaços.
No planejamento das obras há recursos de compensação ambiental e florestal também destinados à implantação de novos parques. No total de compensações previstas, algumas têm como finalidade ações de infraestrutura para as atividades de educação ambiental a serem executadas nas unidades, estudos técnicos, elaboração de planos de manejo e ampliação do Centro de Informação Ambiental da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), entre outras ações.
“Esta é uma forma prevista legalmente para a contrapartida ambiental na implantação dos parcelamentos da agência, mas que, acima de tudo, entrega à população qualidade de vida e bem-estar”, reforça o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho.
Pacote de obras
Entre as intervenções de melhorias a serem feitas com os recursos de compensação da Terracap, estão cercamentos, banheiros, ampliação e sinalização de coopervias, instalação de lixeiras e guaritas, projetos de iluminação, parques infantis e construção de quadras poliesportivas, galpões e pergolados. Fazem parte do grupo que vai receber benefícios os parques Saburo Onoyama, Cortado (Taguatinga), Veredinha (Brazlândia), Gatumé (Samambaia), Anfiteatro (Lago Sul) Três Meninas (Samambaia), Sucupira (Planaltina), Riacho Fundo, Santa Maria, Copaíbas e das Garças (Lago Norte).