Em uma sede abandonada dos escoteiros na 102 sul, o Instituto Reciclando o Futuro criou uma horta urbana que busca incluir pessoas com deficiência. Além de plantar, o intuito do projeto é agregar a comunidade que mora na quadra e nas proximidades para participar de palestras e oficinas educativas sobre agroecologia
Horta inclusiva
Essa horta urbana busca atender o grupo Jatobá, associação de pessoas deficientes visuais e auditivas, e os cadeirantes, tornando-se a pioneira em acessibilidade entre as outras 45 hortas comunitárias no DF.
“Fizemos alguns canteiros elevados com as medidas para cadeira de rodas e também para os idosos, pois assim não terão que se abaixar e desgastar a coluna ou os joelhos. Pretendemos fazer um circuito com piso tátil e placas em braile. É um projeto para qualquer pessoa que tenha alguma dificuldade de acessibilidade”, afirma Simone Vaz, coordenadora do Meio Ambiente do Instituto .
“Por que não trazer os moradores para uma atividade capaz de exercitar o corpo e a mente?”, questiona Simone, que deseja também a participação dos residentes da 102 sul.
“Hoje em dia, a depressão está muito grande, e não tem geralmente espaço para plantar nos apartamentos. Quando você mexe com a natureza, você se conecta e alivia o estresse. É uma terapia”. Simone Vaz, coordenadora, na horta
O grupo ainda planeja fazer uma parceria com as escolas públicas para incentivar as crianças a comerem de forma saudável e mostrar para os alunos a origem das hortaliças.
“Tem criança que pensa que as verduras vêm do supermercado e não sabe nem o que é uma berinjela, por exemplo. Aqui elas (crianças) vão ter mais contato com o alimento e as suas funções. Precisamos que a nossa futura geração viva isso e continue passando essas práticas para frente”.
Embora o projeto não tenha começado oficialmente, o Instituto Reciclando o Futuro almeja receber mil pessoas por trimestre, com uma rotatividade de voluntariado para rega e manutenção do plantio. De acordo com a organização, se eles atingirem o esperado, possivelmente irão expandir para as cidades satélites.
Para participar, basta trazer mudas, sementes, saquinhos ou adubos. Em troca, o interessado irá aprender técnicas agrícolas e de reciclagem, produção de mudas em recipientes recicláveis, germinação de sementes do cerrado e como cuidar de uma horta urbana, nas oficinas de 1 hora de duração.
As inscrições devem ser feitas pessoalmente no local, com o indivíduo preenchendo o seu nome completo e o telefone para entrar no grupo. A primeira oficina será de vasos autoirrigáveis com garrafa PET. QR Code que informa o tipo de planta e as suas características
Instituto Reciclando o Futuro
A organização nasceu na Estrutural quando o lixão do local foi fechado pelas autoridades, deixando diversos catadores de lixo sem renda. Em uma tentativa de ajudar as famílias prejudicadas, foi criado o Instituto, que oferecia a essas pessoas cursos profissionalizantes para que conseguissem emprego em outras áreas de atuação.
Além da sede original na Estrutural, o grupo conta com uma filial na Ceilândia, duas em Brazlândia e uma na 102 sul. Hoje, os responsáveis pelo projeto realizam cursos capacitadores e oficinas de inglês, informática, empreendedorismo feminino, capoeira e vários outros.
Fotos: Catharina Braga.
Por Catharina Braga
Horta inclusiva
Essa horta urbana busca atender o grupo Jatobá, associação de pessoas deficientes visuais e auditivas, e os cadeirantes, tornando-se a pioneira em acessibilidade entre as outras 45 hortas comunitárias no DF.
“Fizemos alguns canteiros elevados com as medidas para cadeira de rodas e também para os idosos, pois assim não terão que se abaixar e desgastar a coluna ou os joelhos. Pretendemos fazer um circuito com piso tátil e placas em braile. É um projeto para qualquer pessoa que tenha alguma dificuldade de acessibilidade”, afirma Simone Vaz, coordenadora do Meio Ambiente do Instituto .
“Por que não trazer os moradores para uma atividade capaz de exercitar o corpo e a mente?”, questiona Simone, que deseja também a participação dos residentes da 102 sul.
“Hoje em dia, a depressão está muito grande, e não tem geralmente espaço para plantar nos apartamentos. Quando você mexe com a natureza, você se conecta e alivia o estresse. É uma terapia”. Simone Vaz, coordenadora, na horta
O grupo ainda planeja fazer uma parceria com as escolas públicas para incentivar as crianças a comerem de forma saudável e mostrar para os alunos a origem das hortaliças.
“Tem criança que pensa que as verduras vêm do supermercado e não sabe nem o que é uma berinjela, por exemplo. Aqui elas (crianças) vão ter mais contato com o alimento e as suas funções. Precisamos que a nossa futura geração viva isso e continue passando essas práticas para frente”.
Embora o projeto não tenha começado oficialmente, o Instituto Reciclando o Futuro almeja receber mil pessoas por trimestre, com uma rotatividade de voluntariado para rega e manutenção do plantio. De acordo com a organização, se eles atingirem o esperado, possivelmente irão expandir para as cidades satélites.
Para participar, basta trazer mudas, sementes, saquinhos ou adubos. Em troca, o interessado irá aprender técnicas agrícolas e de reciclagem, produção de mudas em recipientes recicláveis, germinação de sementes do cerrado e como cuidar de uma horta urbana, nas oficinas de 1 hora de duração.
As inscrições devem ser feitas pessoalmente no local, com o indivíduo preenchendo o seu nome completo e o telefone para entrar no grupo. A primeira oficina será de vasos autoirrigáveis com garrafa PET. QR Code que informa o tipo de planta e as suas características
Instituto Reciclando o Futuro
A organização nasceu na Estrutural quando o lixão do local foi fechado pelas autoridades, deixando diversos catadores de lixo sem renda. Em uma tentativa de ajudar as famílias prejudicadas, foi criado o Instituto, que oferecia a essas pessoas cursos profissionalizantes para que conseguissem emprego em outras áreas de atuação.
Além da sede original na Estrutural, o grupo conta com uma filial na Ceilândia, duas em Brazlândia e uma na 102 sul. Hoje, os responsáveis pelo projeto realizam cursos capacitadores e oficinas de inglês, informática, empreendedorismo feminino, capoeira e vários outros.
Fotos: Catharina Braga.
Por Catharina Braga