Candidata-laranja desvia parte do fundo eleitoral, exclusivo para mulheres, a um delegado candidato da polícia civil do Goiás
Mais um caso de crime eleitoral acontecendo debaixo do nariz da sociedade e nada do Ministério Público tomar alguma atitude.
Foi sancionada a Proposta de Emenda à Constituição n°18, de 2021, em que parte do fundo partidário é direcionado às mulheres, em suas campanhas, como forma de fomentação à vida pública feminina.
Até aí, tudo bem. O problema é quando uma dessas mulheres beneficiadas é usada para desviar parte desse dinheiro a favor de um homem. Esse é mais um caso em que a vergonha nos assola. Um verdadeiro absurdo!
Somente pelo fato de ser mulher, e poder usar da porcentagem destinada à participação feminina no âmbito eleitoral, a candidata a Deputada Estadual pelo estado de Goiás, Adriana Oliveira dos Santos de Sousa, do partido Patriota, foi usada como laranja dentro de um esquema criminoso.
Adriana recebeu uma proposta para que se candidatasse e, durante a campanha, pagasse despesas eleitorais de outro candidato, como uma forma de burlar o repasse de recursos do fundo eleitoral e beneficiar outra candidatura.
Vamos ver quem está sendo usado como laranja em esquemas políticos. Esses recursos não serão usados para a campanha dela, para a campanha do candidato a Deputado Federal Humberto Teófilo de Menezes Neto, que é do mesmo partido e que, por ironia do destino, é um delegado da polícia civil do estado de Goiás.
Daí vem o questionamento: Por onde anda o Ministério Público que não observa e fiscaliza esse tipo de situação? E com quais argumentos um partido deposita o valor de R$550.000,00 para a campanha de uma Deputada Estadual, que teve apenas 0,01% dos votos válidos na última campanha?
Todo mundo está vendo que essa mulher, claramente, está sendo usada como laranja no esquema corrupto eleitoral.
Atenção Ministério Público, TRE, vamos ficar atento a esse tipo de situação, vamos acordar, precisamos de eleições mais transparentes.
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