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Vistoria atesta qualidade na obra do Túnel de Taguatinga

Inspeção preventiva procura identificar qualquer defeito nas peças que dão acabamento interno à passagem subterrânea. Ao todo, as paredes receberão 20 mil m² do revestimento


As placas cimentícias que revestem as paredes do Túnel de Taguatinga têm sido alvo de vistorias rigorosas. Em um trabalho preventivo, a equipe de fiscalização busca qualquer defeito nas peças usadas no acabamento interno da passagem subterrânea. A inspeção, bastante comum em obras de grande porte, garante alta qualidade na entrega.
Instalação das peças: além de melhorarem a acústica, placas são resistentes e têm grande durabilidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

O túnel receberá 20 mil m² de placas cimentícias em suas quatro paredes internas – serão 7 mil peças, cada uma delas medindo 1,2 m por 2,4 m. Desse total, 13 mil m² já estão fixadas. Para dar mais celeridade ao processo, a vistoria tem sido feita de forma concomitante à colocação do revestimento.

“Se, durante a instalação, o espaço deixado entre uma placa e outra for pequeno, o cantinho delas pode trincar. Isso porque o concreto sofre dilatação quando o tempo está mais quente”, explica o engenheiro civil Antônio Carlos Ribeiro Silva, da Secretaria de Obras e Infraestrutura. “Estamos substituindo 600 peças danificadas, e faremos nova inspeção quando as peças que faltam estiverem instaladas.”

A escolha do revestimento para cobrir as paredes do Túnel de Taguatinga não foi meramente estética. Vindas de São Paulo, as placas melhoram a acústica da passagem e são resistentes às intempéries do tempo. Além disso, as peças são ignífugas, ou seja, não pegam fogo.

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