O deputado Neri Geller (PP-MT) defende que o radicalismo está começando a ser minoria no setor
(Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert).
Um dos principais aliados do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o agronegócio, o deputado federal Neri Geller (PP-MT) disse que a ala mais moderada do setor já cedeu e começou a procurar interlocução com o novo governo. Neri Geller é cotado para ser ministro da Agricultura de Lula.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Geller defendeu o diálogo do setor com o presidente eleito. “Tem que conversar. A eleição passou. Se você representa o setor e não está satisfeito com algo, com o custeio, com a taxa de juros a 14%, o que é um absurdo, você tem que sentar na mesa e reivindicar”, afirmou o deputado.
Vice-presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff (PT), Geller integrou o grupo responsável por reduzir a resistência do agronegócio ao petista durante a campanha eleitoral de 2022.
Questionado sobre a agenda do governo eleito Lula para se aproximar do setor, que se mostrou majoritariamente bolsonarista, Geller afirmou: “Eu acho que a primeira coisa é restabelecer a verdade. Sair do campo ideológico e vir para a prática. Lula foi presidente durante oito anos e nós conseguimos avançar em pautas importantes, renegociou as dívidas quando o setor estava praticamente quebrado, reestruturou todo o crédito agrícola, incentivou o investimento com juros subsidiados. Lula foi um grande parceiro, pegou o setor pelo braço e viajou o mundo inteiro, abrindo o mercado para produtos brasileiros. Eu conversei com várias lideranças. Muitas delas me ligaram. Muitas delas que estavam com Bolsonaro estão começando a recuar. Quando a gente sentar na mesa e mostrar que o que Lula e o governo do PT fizeram pela agricultura é infinitamente maior do que o presidente Bolsonaro”.
O deputado defende que o radicalismo está começando a ser minoria no setor. “Os mais moderados já estão cedendo e estão começando a conversar, como a Aprosoja [Associação Brasileira dos Produtores de Soja], Abrapa [produtores de algodão], a ABPA [de proteína animal], OCB [de cooperativas]. Estamos conversando com eles. Então esse setor vai vir para dentro. E quem não vier vai ficar para trás”.
O provável ministro da Agricultura do governo Lula salienta a necessidade de diálogo: “Tem que conversar, a eleição passou. Se você representa o setor e não está satisfeito com algo, com o custeio, com a taxa de juros a 14%, o que é um absurdo, você tem que sentar na mesa e reivindicar. Tem que sentar na mesa e defender o setor independentemente de quem seja o governo”.
Um dos principais aliados do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o agronegócio, o deputado federal Neri Geller (PP-MT) disse que a ala mais moderada do setor já cedeu e começou a procurar interlocução com o novo governo. Neri Geller é cotado para ser ministro da Agricultura de Lula.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Geller defendeu o diálogo do setor com o presidente eleito. “Tem que conversar. A eleição passou. Se você representa o setor e não está satisfeito com algo, com o custeio, com a taxa de juros a 14%, o que é um absurdo, você tem que sentar na mesa e reivindicar”, afirmou o deputado.
Vice-presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff (PT), Geller integrou o grupo responsável por reduzir a resistência do agronegócio ao petista durante a campanha eleitoral de 2022.
Questionado sobre a agenda do governo eleito Lula para se aproximar do setor, que se mostrou majoritariamente bolsonarista, Geller afirmou: “Eu acho que a primeira coisa é restabelecer a verdade. Sair do campo ideológico e vir para a prática. Lula foi presidente durante oito anos e nós conseguimos avançar em pautas importantes, renegociou as dívidas quando o setor estava praticamente quebrado, reestruturou todo o crédito agrícola, incentivou o investimento com juros subsidiados. Lula foi um grande parceiro, pegou o setor pelo braço e viajou o mundo inteiro, abrindo o mercado para produtos brasileiros. Eu conversei com várias lideranças. Muitas delas me ligaram. Muitas delas que estavam com Bolsonaro estão começando a recuar. Quando a gente sentar na mesa e mostrar que o que Lula e o governo do PT fizeram pela agricultura é infinitamente maior do que o presidente Bolsonaro”.
O deputado defende que o radicalismo está começando a ser minoria no setor. “Os mais moderados já estão cedendo e estão começando a conversar, como a Aprosoja [Associação Brasileira dos Produtores de Soja], Abrapa [produtores de algodão], a ABPA [de proteína animal], OCB [de cooperativas]. Estamos conversando com eles. Então esse setor vai vir para dentro. E quem não vier vai ficar para trás”.
O provável ministro da Agricultura do governo Lula salienta a necessidade de diálogo: “Tem que conversar, a eleição passou. Se você representa o setor e não está satisfeito com algo, com o custeio, com a taxa de juros a 14%, o que é um absurdo, você tem que sentar na mesa e reivindicar. Tem que sentar na mesa e defender o setor independentemente de quem seja o governo”.