O Brasil levou para o Web Summit, o maior evento de inovação do mundo, a maior delegação de todos os países: 600 pessoas movimentam um estande de 225 metros quadrados com salas de reuniões, espaço para eventos, estúdio de gravação, cafeteria, balcão de exposição e geração de negócios para as startups brasileiras. Tudo de bom gosto e recheado de brasilidade
O evento de abertura, realizado em Lisboa nesta quarta-feira (2), teve a presença do embaixador Augusto Pestana, presidente da Apex; Carlos Melles, presidente do Sebrae; ministro Luciano Mazza de Andrade, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do Ministério das Relações Exteriores (MRE); e Raimundo Carreiro, embaixador do Brasil em Portugal.
Augusto Pestana destacou em sua fala a importância do Brasil estar presente no Web Summit seja pelas sinergias históricas entre Brasil e Portugal, pelo fato de termos muitos talentos para a inovação como Portugal foi para a navegação e o Brasil para a aviação. Ele destacou que “queremos que nossa presença neste evento seja uma plataforma de ativação de novos negócios”.
Já Carlos Melles, presidente do Sebrae, abordou a sede de conhecimento de inovação que o povo brasileiro possui. Ressaltou também a relevância do Brasil sediar em 2023 sua primeira edição do Web Summit e a oportunidade do ecossistema de inovação brasileiro de conhecer de perto um evento dessa magnitude. “Vamos provocar o mundo por meio da tecnologia porque ela fará o bem a todos”, instigou Melles.
Gileno Barreto, presidente do Serpro, destacou que o Brasil em 2022 será o segundo no mundo em governo digital. Atualmente, 135 milhões de brasileiros utilizam os serviços digitais governamentais. Segundo Barreto, “o digital é a melhor ferramenta de inclusão social. A transformação digital é irreversível e estamos aqui para celebrar a potência digital que é o Brasil”.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, na abertura do estande do Brasil no Web Summit Portugal. Fotos de Fernando Donasci
A divulgação internacional da riqueza que o Brasil possui e pode agregar para o mundo foi explorada pelo ministro Luciano Mazza de Andrade, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do MRE. “Nosso objetivo é mostrar o Brasil inovador, da tecnologia, da digitalização e mostrar como a inovação está permeada em diversos segmentos de mercado”.
O último discurso coube ao embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro. Ele ressaltou que sempre será preciso investir na internacionalização das startups brasileiras como forma de atração de novos investimentos para o país. Também lembrou que o Brasil é o primeiro país na América Latina a implantar o 5G que vai do campo à telemedicina, tendo 80% do serviço governamental digitalizado, e que o estado de São Paulo é o quarto maior do mundo em fintechs. “Estamos em um momento único da valorização da tecnologia. Nossos empreendedores estão olhando mundo afora e Portugal é estratégico como porta de entrada no continente europeu”.
No espaço de eventos, aconteceram ao longo do dia, diversas palestras que abordaram temas como a identidade digital brasileira, a aceleração e transformação digital das pequenas empresas no Brasil, a apresentação do Projeto Inova Amazônia, sobre como a tecnologia pode ajudar a colocar o cliente em primeiro lugar, e como a Apex Brasil fecha a lacuna entre as startups brasileiras e o mercado internacional.
Exposição preciosa de startups brasileiras no mundo da inovação
O Sebrae levou para Portugal 270 startups brasileiras que foram pré-selecionadas de acordo com o grau de maturação do negócio e preparo para uma alavancagem internacional. Neste ano, 70 startups brasileiras integram a missão internacional, sendo até 50 startups que estão expondo na Web Summit e 20 que irão como participantes na feira. Outras 200 empresas completam a delegação em Lisboa, incluindo 16 startups aceleradas no Inova Amazônia, programa do Sebrae, que promove negócios inovadores em oito estados da Amazônia Legal, visando fortalecer a bioeconomia, o desenvolvimento local sustentável e a inovação aberta.
Luma Boaventura, CEO da AI Robots, mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo uso da tecnologia a serviço do bem da sociedade. Ela criou a AI Robots em 2019 e é uma das startups que estavam demonstrando o produto no estande do governo brasileiro. “Sou apaixonada pelo Sebrae por causa das diversas capacitações e ajuda que recebi desde o início do projeto. Estar aqui representa um divisor de águas porque a gente nasce olhando muito para o mercado interno. Estar aqui é uma oportunidade especial de geração de novos negócios com a indústria portuguesa e receber investimento estrangeiro será estratégico para o plano futuro de minha empresa”.
Outra que está muito feliz em estar em Lisboa é Tyara Nascimento, CEO da Molde Me, de Santa Catarina. Sua empresa desenvolveu um produto para modelagem têxtil, encaixe automático, planejamento de corte e desenvolvimento de coleção que ajuda modelistas e confecções a economizarem tempo e tecido na criação de vestuário. Em quatro anos, resolveu um problema sério da indústria têxtil, que é o desperdício. Assim o software criado pela Molde Me contribui para a redução de custos e gera maior competitividade para o cliente. Para Tyara, a ajuda do Sebrae é preciosa: “Seria impossível ter hoje mais de 400 clientes no Brasil e no exterior sem a capacitação e conexões que o Sebrae viabilizou. Estar aqui é uma oportunidade gigante de conhecer o mercado local, o ecossistema português e como podemos posicionar nossa empresa no exterior porque queremos abrir um escritório no Porto”.
A iniciativa é fruto da parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), o Sebrae, a Embaixada do Brasil em Portugal, o Serpro e o Ministério de Relações Exteriores (MRE) do governo brasileiro.
O evento de abertura, realizado em Lisboa nesta quarta-feira (2), teve a presença do embaixador Augusto Pestana, presidente da Apex; Carlos Melles, presidente do Sebrae; ministro Luciano Mazza de Andrade, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do Ministério das Relações Exteriores (MRE); e Raimundo Carreiro, embaixador do Brasil em Portugal.
Augusto Pestana destacou em sua fala a importância do Brasil estar presente no Web Summit seja pelas sinergias históricas entre Brasil e Portugal, pelo fato de termos muitos talentos para a inovação como Portugal foi para a navegação e o Brasil para a aviação. Ele destacou que “queremos que nossa presença neste evento seja uma plataforma de ativação de novos negócios”.
Já Carlos Melles, presidente do Sebrae, abordou a sede de conhecimento de inovação que o povo brasileiro possui. Ressaltou também a relevância do Brasil sediar em 2023 sua primeira edição do Web Summit e a oportunidade do ecossistema de inovação brasileiro de conhecer de perto um evento dessa magnitude. “Vamos provocar o mundo por meio da tecnologia porque ela fará o bem a todos”, instigou Melles.
Gileno Barreto, presidente do Serpro, destacou que o Brasil em 2022 será o segundo no mundo em governo digital. Atualmente, 135 milhões de brasileiros utilizam os serviços digitais governamentais. Segundo Barreto, “o digital é a melhor ferramenta de inclusão social. A transformação digital é irreversível e estamos aqui para celebrar a potência digital que é o Brasil”.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, na abertura do estande do Brasil no Web Summit Portugal. Fotos de Fernando Donasci
A divulgação internacional da riqueza que o Brasil possui e pode agregar para o mundo foi explorada pelo ministro Luciano Mazza de Andrade, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do MRE. “Nosso objetivo é mostrar o Brasil inovador, da tecnologia, da digitalização e mostrar como a inovação está permeada em diversos segmentos de mercado”.
O último discurso coube ao embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro. Ele ressaltou que sempre será preciso investir na internacionalização das startups brasileiras como forma de atração de novos investimentos para o país. Também lembrou que o Brasil é o primeiro país na América Latina a implantar o 5G que vai do campo à telemedicina, tendo 80% do serviço governamental digitalizado, e que o estado de São Paulo é o quarto maior do mundo em fintechs. “Estamos em um momento único da valorização da tecnologia. Nossos empreendedores estão olhando mundo afora e Portugal é estratégico como porta de entrada no continente europeu”.
No espaço de eventos, aconteceram ao longo do dia, diversas palestras que abordaram temas como a identidade digital brasileira, a aceleração e transformação digital das pequenas empresas no Brasil, a apresentação do Projeto Inova Amazônia, sobre como a tecnologia pode ajudar a colocar o cliente em primeiro lugar, e como a Apex Brasil fecha a lacuna entre as startups brasileiras e o mercado internacional.
Exposição preciosa de startups brasileiras no mundo da inovação
O Sebrae levou para Portugal 270 startups brasileiras que foram pré-selecionadas de acordo com o grau de maturação do negócio e preparo para uma alavancagem internacional. Neste ano, 70 startups brasileiras integram a missão internacional, sendo até 50 startups que estão expondo na Web Summit e 20 que irão como participantes na feira. Outras 200 empresas completam a delegação em Lisboa, incluindo 16 startups aceleradas no Inova Amazônia, programa do Sebrae, que promove negócios inovadores em oito estados da Amazônia Legal, visando fortalecer a bioeconomia, o desenvolvimento local sustentável e a inovação aberta.
Luma Boaventura, CEO da AI Robots, mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo uso da tecnologia a serviço do bem da sociedade. Ela criou a AI Robots em 2019 e é uma das startups que estavam demonstrando o produto no estande do governo brasileiro. “Sou apaixonada pelo Sebrae por causa das diversas capacitações e ajuda que recebi desde o início do projeto. Estar aqui representa um divisor de águas porque a gente nasce olhando muito para o mercado interno. Estar aqui é uma oportunidade especial de geração de novos negócios com a indústria portuguesa e receber investimento estrangeiro será estratégico para o plano futuro de minha empresa”.
Outra que está muito feliz em estar em Lisboa é Tyara Nascimento, CEO da Molde Me, de Santa Catarina. Sua empresa desenvolveu um produto para modelagem têxtil, encaixe automático, planejamento de corte e desenvolvimento de coleção que ajuda modelistas e confecções a economizarem tempo e tecido na criação de vestuário. Em quatro anos, resolveu um problema sério da indústria têxtil, que é o desperdício. Assim o software criado pela Molde Me contribui para a redução de custos e gera maior competitividade para o cliente. Para Tyara, a ajuda do Sebrae é preciosa: “Seria impossível ter hoje mais de 400 clientes no Brasil e no exterior sem a capacitação e conexões que o Sebrae viabilizou. Estar aqui é uma oportunidade gigante de conhecer o mercado local, o ecossistema português e como podemos posicionar nossa empresa no exterior porque queremos abrir um escritório no Porto”.