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Com Bossanova e KPTL, banco BRB lança fundo de R$ 50 milhões para investir em early stage

Novo fundo, BRB Venture Capital Fundo de Investimento em Participações – Capital Semente, focará em negócios em estágio inicial


Paulo Henrique Costa, presidente do banco BRB

O banco BRB anunciou hoje (14) o lançamento de seu novo fundo de Corporate Venture Capital. O BRB Venture Capital Fundo de Investimento em Participações – Capital Semente tem, inicialmente, um caixa de R$ 50 milhões para aportar em startups em estágio inicial. Quem lidera o novo fundo é a Bossanova Investimentos, a venture capital mais ativa da América Latina, e a KPTL. Juntas, as empresas estruturarão, selecionarão e administrarão os recursos do CVC.

João Kepler, CEO da Bossanova Investimentos, comenta que a participação da VC no novo fundo é parte da estratégia de continuar fomentando cada vez mais negócios promissores pelo país. “A Bossanova tem um grande portfólio de startups. É como se fosse um aquário, com vários peixes. Dentro dele, há várias oportunidades para investimentos. O novo fundo também vai poder pescar nesse aquário de grandes oportunidades, tendo prioridade na hora de olhar as startups do nosso portfólio”, comenta.

João Kepler, Paulo Henrique Costa (Presidente do BRB) e Thiago Nigro durante lançamento do fundo.

A estratégia do fundo recém-lançado tem duas principais frentes para composição de portfólio: primeiramente, foco no desenvolvimento de startups e empreendedores em estágio inicial por meio de educação, formação e inserção de processos. Depois, focará no reinvestimento nas startups com melhor tração nas principais verticais-alvo do fundo. Por enquanto, o BRB não divulgou o ticket médio dos investimentos ou quais são os segmentos foco do fundo.
Fundo do BRB conta com nomes de peso no ecossistema

O banco tem se tornado cada vez mais um protagonista no ecossistema de inovação do país. Em maio de 2021, inaugurou o BRB LAB, Centro de Inovação Tecnológico do banco, localizado no Parque Tecnológico Biotic, em Brasília. O objetivo da instituição é estimular o ecossistema de empreendedorismo e inovação local, além de buscar novas tecnologias e soluções voltadas para o sistema financeiro, governo e cidadãos.

“O BRB tem como propósito transformar a vida das pessoas e promover desenvolvimento econômico, social e humano, por meio de soluções financeiras, de meios de pagamento e de seguridade. Agora, levaremos esse propósito ainda mais adiante, investindo em empresas que trarão novas possibilidades para a sociedade”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

A Bossanova Investimentos, um dos principais VCs do Brasil e um dos mais ativos do mundo, já realizou mais de 1.520 investimentos em startups no Brasil e no mundo. Recentemente, a Bossa anunciou parceria com a gestora israelense OurCrowd, para investir também em centenas de startups de Israel, um dos ecossistemas de tecnologia mais promissores do mundo.

“Com a taxa de juros no patamar que está, a grande parte das empresas – em especial aquelas de capital aberto – tem boa parte de seu valor ajustado pra baixo, já que a maior do resultado de uma companhia acontece no futuro, e o dinheiro fica mais caro. Em geral, uma taxa no patamar que temos hoje costuma vir acompanhada de grandes recessões. Por outro lado, as startups em early stage costumam responder rápido a mudanças, pois tem menos amarras e são mais ágeis na mudança de rotas e na adaptação ao novo cenário. Não existe nada mais rentável que negócios e a chave para sobreviver e aproveitar oportunidades em desafios como os de hoje é a adaptabilidade”, explica Thiago Nigro, fundador do Grupo Primo e sócio da Bossanova Investimentos.

A KPTL é uma gestora com quase 20 anos de atuação e que já acumula mais de 110 empresas investidas. Dessas, 67 estão atualmente no portfólio, que conta com iniciativas sólidas de inovação e tecnologia em segmentos como agronegócio, saúde, finanças, energia, ciências da vida, varejo, IoT, entre outros.

“Acreditamos que essa união entre grandes corporações e o Venture Capital é absolutamente necessária e eficiente para todas as partes. É um motor poderoso de produção de conhecimento e inovação. Estamos muito animados para colocar toda essa máquina em marcha e impulsionar ainda mais o mercado de Corporate Venture Capital no Brasil”, finaliza Renato Ramalho, CEO da KPTL.

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