Caiado adota tom reconciliador com o agro e pede 2 anos

'Estou à frente do setor rural há 36 anos. Não façam prejulgamentos', pediu o governador. Entenda

Foto: Pedro Santos.

De volta a Rio Verde, onde foi vaiado há 11 meses, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) adotou um tom apaziguador com o setor do agro.

A entonação tem sido adotada pelo governador.

Na abertura da Tecnoshow Comigo, no início da semana, Caiado invocou seu histórico como líder do setor rural.

Na semana anterior, o chefe do Executivo também se reuniu com representantes do setor na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e teve um jantar com o senador Wilder Morais (PL).

Histórico político foi invocado
Na abertura da Tecnoshow, o governador relembrou seu trabalho na União Democrática Ruralista (UDR), na Frente Ruralista e como candidato à presidência em 1989.

O governador pediu para ser julgado, justamente, por esse histórico, não por suas ações enquanto governador responsável pela criação da Taxa do Agro e do Fundeinfra.

“Estou à frente do Setor Rural há 36 anos. Não façam prejulgamentos. Vejam em que maneira se governa um Estado”, pontuou Caiado.

Em resposta às críticas, Caiado afirmou que, sem a reforma, Goiás corria o risco de ficar para trás de estados como o Mato Grosso.

Ele minimizou as críticas a taxa e recebeu pequenas vaias no momento.

Caiado pediu 2 anos ao setor agropecuário

O governador ainda pediu aos produtores rurais um prazo de 2 anos, para que ele dê respostas ao setor agropecuário.

Isso porque, todos os recursos serão aplicados em conjunto com o setor.

O governo vai definir para onde vão os recursos com a Faeg, a OCB, a Aprosoja e com a Adial.

Após esse período, segundo discursou Caiado, as rodovias e o Estado e o dinheiro do setor rural serão aplicados.

Caiado foi aplaudido neste momento.

Discurso de presidenciável
A busca por reconciliação deve ser mantida pelo governador. Ele afirmou que “encerra suas candidaturas por Goiás”.


O tom de Caiado é apaziguador, sobretudo porque ele pretende concorrer à presidência em 2026.

Sem o setor rural, o governador corre o risco de não conseguir viabilizar a sua candidatura.

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