Substituição do pavimento para criação de corredor exclusivo para ônibus tem usado material reciclado
Foto: Renato Alves.
A preservação do meio ambiente está em foco nas obras da W3 Sul. A construção dos corredores revestidos de concreto, exclusivos para ônibus, tem usado vários materiais reciclados. Cascalho, guias e bocas de lobo provenientes da pista demolida estão sendo reaproveitados. Até o asfalto retirado da via tem ajudado a melhorar as estradas da zona rural do Distrito Federal. A reforma na W3 Sul mobilizou um investimento de R$ 25,6 milhões. Os recursos são provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e foram repassados à Secretaria de Obras por meio de convênio.
A reciclagem da matéria-prima da antiga faixa começa pelo reaproveitamento do próprio asfalto. Um processo conhecido como fresagem retira uma camada de aproximadamente sete centímetros do revestimento que, depois de triturado, é usado pela Novacap na cobertura de vias não pavimentadas do DF, em especial nas áreas rurais. Além de melhorar a trafegabilidade, o material ajuda a reduzir a poeira nas regiões.
Cascalho, guias e bocas de lobo provenientes da pista demolida estão sendo reaproveitados na reforma da W3 Sul | Foto: GDF Presente/Divulgação
O que está por baixo do asfalto também é reutilizado. Boa parte do cascalho proveniente da escavação volta à obra para compor a sub-base e a base da pista exclusiva para ônibus. "Usamos algumas das áreas verdes ao longo das quadras 300 para armazenar esse material", explica o engenheiro civil fiscal da obra, Sandro Jardim. "Depois que o cascalho é reutilizado, limpamos e recuperamos o espaço".
Para garantir ainda mais o caráter sustentável da obra, meios-fios e bocas de lobo em boas condições também são reciclados. "Tudo o que dá para ser reutilizado na obra, a gente aproveita", garante Sandro. "É uma prática que gera economia porque a gente deixa de comprar muito material. E ainda tem um viés ambiental – reusando o cascalho, que é proveniente de jazidas, recorremos menos à exploração mineral", completa Jardim.
A troca do pavimento na W3 Sul não é a única obra do DF que preza pela sustentabilidade. No Túnel de Taguatinga, as escavações renderam 353.219,54 m³ de terra. Desse volume, mais de 50% foi usado na própria construção viária, em serviços como terraplanagem e construções da laje.
Resistência e durabilidade
A substituição do pavimento da W3 Sul está pronta na altura das quadras 703 e 704. Nas quadras 705 e 706, a terraplenagem foi finalizada e só falta aplicar o concreto. Já as quadras 708 e 709 estão pavimentadas, dependendo apenas de acabamentos finais para serem liberadas.
"Tudo o que dá para ser reutilizado na obra, a gente aproveita. É uma prática que gera economia e ainda tem um viés ambiental"Sandro Jardim, engenheiro civil da obra
Quando a obra estiver concluída, cada lado da avenida terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passarão os ônibus, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas. O revestimento de concreto é indicado para o trânsito de veículos pesados por ser mais resistente, duradouro e de fácil manutenção.
A preservação do meio ambiente está em foco nas obras da W3 Sul. A construção dos corredores revestidos de concreto, exclusivos para ônibus, tem usado vários materiais reciclados. Cascalho, guias e bocas de lobo provenientes da pista demolida estão sendo reaproveitados. Até o asfalto retirado da via tem ajudado a melhorar as estradas da zona rural do Distrito Federal. A reforma na W3 Sul mobilizou um investimento de R$ 25,6 milhões. Os recursos são provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e foram repassados à Secretaria de Obras por meio de convênio.
A reciclagem da matéria-prima da antiga faixa começa pelo reaproveitamento do próprio asfalto. Um processo conhecido como fresagem retira uma camada de aproximadamente sete centímetros do revestimento que, depois de triturado, é usado pela Novacap na cobertura de vias não pavimentadas do DF, em especial nas áreas rurais. Além de melhorar a trafegabilidade, o material ajuda a reduzir a poeira nas regiões.
Cascalho, guias e bocas de lobo provenientes da pista demolida estão sendo reaproveitados na reforma da W3 Sul | Foto: GDF Presente/Divulgação
O que está por baixo do asfalto também é reutilizado. Boa parte do cascalho proveniente da escavação volta à obra para compor a sub-base e a base da pista exclusiva para ônibus. "Usamos algumas das áreas verdes ao longo das quadras 300 para armazenar esse material", explica o engenheiro civil fiscal da obra, Sandro Jardim. "Depois que o cascalho é reutilizado, limpamos e recuperamos o espaço".
Para garantir ainda mais o caráter sustentável da obra, meios-fios e bocas de lobo em boas condições também são reciclados. "Tudo o que dá para ser reutilizado na obra, a gente aproveita", garante Sandro. "É uma prática que gera economia porque a gente deixa de comprar muito material. E ainda tem um viés ambiental – reusando o cascalho, que é proveniente de jazidas, recorremos menos à exploração mineral", completa Jardim.
A troca do pavimento na W3 Sul não é a única obra do DF que preza pela sustentabilidade. No Túnel de Taguatinga, as escavações renderam 353.219,54 m³ de terra. Desse volume, mais de 50% foi usado na própria construção viária, em serviços como terraplanagem e construções da laje.
Resistência e durabilidade
A substituição do pavimento da W3 Sul está pronta na altura das quadras 703 e 704. Nas quadras 705 e 706, a terraplenagem foi finalizada e só falta aplicar o concreto. Já as quadras 708 e 709 estão pavimentadas, dependendo apenas de acabamentos finais para serem liberadas.
"Tudo o que dá para ser reutilizado na obra, a gente aproveita. É uma prática que gera economia e ainda tem um viés ambiental"Sandro Jardim, engenheiro civil da obra
Quando a obra estiver concluída, cada lado da avenida terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passarão os ônibus, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas. O revestimento de concreto é indicado para o trânsito de veículos pesados por ser mais resistente, duradouro e de fácil manutenção.
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