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Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal acontece dia 2

 



 

Foi criada, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal, uma iniciativa da deputada federal Camila Jara (PT/MS) para coletar dados e debater propostas de políticas públicas que possam garantir o desenvolvimento sustentável do bioma, atualmente ameaçado por diversos fatores.

Com 199 assinaturas, a Frente Parlamentar em Defesa do Pantanal vai focar em produzir legislações específicas para proteção do bioma, sobretudo contra o avanço das atividades agropecuárias, que contam com forte ação humana para abrir novas áreas de plantio e de pastagens e têm causado desmatamentos, queimadas, erosões e secas, fenômenos que mudam o ciclo da vida e ameaçam a biodiversidade.

“Apesar da importância do Pantanal e das constantes ameaças, as iniciativas para protegê-lo são escassas e geralmente coordenadas por iniciativas privadas ou do terceiro setor, que possuem poucos recursos. Além disso, a ausência de uma lei específica para o Pantanal vem causando conflitos entre normas estaduais e a judicialização de diversos temas, abrindo brechas para que os oportunistas interpretem a legislação existente como melhor lhes convém”, defendeu a deputada.

Frente Parlamentar - A frente será coordenada pela deputada Camila Jara. Os demais cargos, como vice-coordenador, conselho consultivo e coordenação executiva (vice-presidente executivo e institucional) serão definidos em evento de lançamento da Frente, que será realizado no dia 2 de agosto, às 8h30, no restaurante do SENAC, no 10º andar da Câmara dos Deputados.

Pantanal - Maior planície inundável do mundo, o bioma Pantanal é considerado patrimônio natural da humanidade. Ao longo dos seus mais de 250 mil quilômetros quadrados de extensão, abriga cerca de 212 espécies de mamíferos, 269 de peixes, 98 de répteis, 650 de aves e 1800 de plantas. É uma verdadeira reserva da biosfera.

Além disso, oito rios formam a bacia hidrográfica do Alto Paraguai e são fundamentais para a locomoção, atividade econômica e sobrevivência das comunidades indígenas e ribeirinhas da região.

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