Especialista destaca a importância da
prevenção, para reduzir a incidência e diminuir o número de mortes prematuras e
de sequelas por complicações da doença
A trombose venosa é uma doença comum na população e atinge,
principalmente, as mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia
e de Cirurgia Vascular (SBACV), em média 113 pessoas são internadas,
diariamente, na rede pública para tratar a doença. A prevalência deste tipo de
trombose é de 60 casos para cada 100 mil habitantes.
A trombose venosa, que ocorre quando há trombos (coágulos de
sangue) dentro das veias, tem como principal complicação a embolia pulmonar,
que é a terceira causa de morte intra-hospitalar, depois do infarto e do acidente
vascular cerebral (AVC).
“Aumentar a prevenção e reduzir a incidência de trombose são
fundamentais, inclusive, para diminuir o número de mortes prematuras e sequelas
por complicações da doença”, afirma a médica Liza Batista Siqueira Carrijo,
angiologista e cirurgiã vascular do Instituto de Neurologia de Goiânia.
A doença ocorre principalmente nas mulheres e pode atingir
tanto pessoas jovens quanto pacientes mais idosos com mobilidade reduzida.
Fatores de risco
Entre os fatores de risco de trombose venosa estão:
·
consumo
de álcool e cigarro;
·
reposição
hormonal;
·
gravidez
e pós-parto;
·
varizes
nas pernas;
·
dificuldade
de movimentação, pessoas acamadas;
·
pós-operatórios;
·
internações
prolongadas;
·
idade;
·
câncer
e pacientes em quimioterapia;
·
fatores
genéticos; e, entre outros,
·
obesidade
Prevenção e tratamento
De acordo com a médica do Instituto de Neurologia de Goiânia, a
prevenção à trombose venosa é feita pelo controle dos seus fatores de risco. “Por
isso, é importante não fumar; manter-se sempre ativo, evitando o sedentarismo; precaver-se,
em viagens longas por exemplo, de ficar sentado por muito tempo; e usar meias
elásticas quando indicado”, recomenda a angiologista.
O tratamento deste tipo de trombose, num primeiro momento, explica
a dra. Liza Carrijo, é com meia elástica e com anticoagulante. “A depender do
local da trombose, a gente define o tempo de anticoagulação, fazendo uma
avaliação também em relação aos outros fatores de risco do paciente”, destaca ela.
Em algumas situações, continua a médica, quando é uma trombose
muito extensa, que já chega em veia principal na região da pelve, pode ser
necessário algum tipo de procedimento para retirar o trombo da veia.
Trombose arterial
Outro tipo de trombose é a arterial. “As tromboses arteriais
ocorrem quando existe uma parada de circulação na irrigação de uma determinada
região. Esse tipo de trombose é mais comum nas pernas, e os pacientes
apresentam a perna fria, com falta de sensibilidade, podendo evoluir para
necrose e até perda do membro em situações extremas”, explica a dra. Liza
Carrijo.
Os fatores de risco da trombose arterial são:
·
Sedentarismo,
·
tabagismo,
·
hipertensão,
·
dislipidemia
e
·
diabetes
Quanto ao tratamento da trombose arterial, ele é feito pelo
controle dos fatores de risco e medicamentos. “É necessário fazer uma avaliação
individual de cada caso, pois pode haver a necessidade de se fazer angioplastia
com implante de Stent a depender da gravidade do caso”, conclui a angiologista.
Sobre a Kora Saúde
Um dos
maiores grupos hospitalares do país, a Kora Saúde possui 17 hospitais
espalhados pelo Brasil e está presente no Espírito Santo (Rede Meridional nas
regiões de Cariacica, Vitória, Serra, Praia da Costa, em Vila Velha, e São
Mateus); Ceará (Rede OTO, todos em Fortaleza); Tocantins (Medical Palmas e
Santa Thereza na cidade de Palmas); Mato Grosso (Hospital São Mateus em
Cuiabá); Goiás (Instituto de Neurologia de Goiânia e Hospital Encore); e
Distrito Federal (Hospital Anchieta e Hospital São Francisco). O grupo possui
mais de 2 mil leitos e 11 mil colaboradores. A Kora Saúde oferece um sistema de
gestão inovador, parque tecnológico de ponta e alta qualidade hospitalar, com o
compromisso de praticar medicina de excelência em todas as localidades onde está
presente.