Conferência Estadual, realizada na PUC Goiás, discute sobre criação de uma estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação (Foto: Weslley Cruz/PUC Goiás) |
Por Kattia Barreto - Agência Cora Coralina
Goiás vai puxar o debate, na região Centro-Oeste, sobre a criação de uma estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). A tônica foi dada durante a Conferência Estadual de CT&I, realizada nestas quinta e sexta-feira, na PUC Goiás. O evento foi organizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A conferência foi uma etapa da nacional, que será realizada em junho, e tem como objetivo a criação de uma estratégia brasileira para área.
"Tem sido feito um esforço no Brasil para reduzir as assimetrias regionais, mas é um esforço que está no início. Então, cabe a nós nos juntarmos para colocarmos os nossos pontos na estratégia nacional. Goiás tem liderado isso, tanto que sediará a conferência regional em abril. Goiás tem o que dizer para o Brasil", diz o titular da Secti Goiás, José Frederico Lyra Netto.
Debate sobre ciência
A conferência regional será realizada nos dias 29 e 30 de abril, na Universidade Federal de Goiás, no Setor Leste Universitário, em Goiânia. O evento reunirá também representantes dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em parceria com as universidades e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Secti vai prodizir um relatório das demandas de CT&I discutidas na etapa estadual, que servirá de base para a estratégia nacional a ser discutida posteriormente.
"Temos grandes expectativas porque, a partir dessa discussão, teremos a possibilidade de alinharmos as nossas ações de fomento à pesquisa e inovação de forma convergente a essa estratégia nacional", afirma o presidente da Fapeg, Marcos Arriel.
As discussões em Goiás foram orientadas por quatro eixos temáticos: Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI); Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas; Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais; e Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social.
Para a chefe da Assessoria do Conselho Nacional de Tecnologia do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Denise Carvalho, " a sociedade está se mobilizando e percebemos que o desenvolvimento que pensamos para o Brasil precisa ser com base na ciência, tecnologia e na inovação. Não há outra forma."
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