A reunião de abril do Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) debateu o papel dos profissionais de saúde diante da Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.
A enfermeira e coordenadora do grupo, Luciene Paiva da Silva Potenciano, abordou potenciais riscos de contaminação por KCP e citou medidas preventivas, baseadas em orientações da Anvisa/MS e OMS.
Uma das medidas citadas foi a já conhecida higienização das mãos antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.
Ela também destacou a necessidade de reforço da higienização do ambiente, com a limpeza de camas, luminárias, objetos tocados durante o atendimento e outras superfícies com a quais o paciente venha a ter contato.
O isolamento de pacientes quando houver suspeita de contaminação e o uso racional de antibióticos foram outras das medidas de prevenção e controle citada no encontro que reuniu profissionais de enfermagem das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar das instituições filiadas.
Luciene Paiva também apresentou uma rica apresentação elaborada pelo biólogo e mestrando em Sustentabilidade (IFG), Daniel Paiva (@danielpaiva56), sobre a gestão de resíduos de saúde, que traz propostas que visam facilitar a rotina dos gestores. Conhecer o perfil epidemiológico da instituição, saber se a cidade tem aterro sanitário e se existe plano de trabalho definido no hospital para a gestão destes resíduos são alguns cuidados necessários destacados no material, que conta também com um vídeo muito esclarecedor.
Para conferir a apresentação completa, acesse o site do Sindhoesg: www.sindhoesg.org.br