Em um evento marcado pela emoção, as mães da Federação conversaram sobre desafios, dúvidas e sentimentos presentes na maternidade
Para
celebrar o Dia das Mães, as colaboradoras da Unimed Federação Centro Brasileira
participaram de uma roda de conversa com a psicóloga Gabriela Borba. A comemoração
antecipada aconteceu nesta quinta-feira, 9, e foi pautada pelo tema “afetos que
nos conectam”.
Esse
assunto tem sua importância bem definida, pois passa por aprender a lidar com
as emoções. E esse aprendizado não é algo ensinado, como lembrou a psicóloga,
mas construído no dia a dia, ao longo da vida e da convivência das mães com os
próprios pais, amigos, outras mães e, claro, com os filhos.
Segundo
Gabriela, estudos científicos comprovam que a construção de afetos com
qualidade é fundamental para a felicidade. “Mas, lidar com o emocional em uma
sociedade acelerada não é algo visto como prioridade”, ressaltou, alertando que
sem a expressão dos afetos, tanto os positivos quanto a abordagem de sensações
incômodas, as relações costumam esfriar.
“Para
nos relacionarmos com os outros, precisamos praticar a compaixão, aceitação e
empatia, mas chegamos ao extremo de não lutar por essas relações e deixá-las
‘vazias’. Quanto mais nós, como sociedade, evoluímos em alguns pontos, em
outros nos descuidamos”, disse a psicóloga.
Na
convivência com os filhos, os afetos são considerados intrínsecos, mesmo assim
é preciso zelar por esses sentimentos. A especialista mostrou que é na forma
carinhosa e cuidadosa de se relacionar que surgem as memórias mais relevantes,
que vão fazer parte da essência de cada pessoa.
No
entanto, para que o bom convívio seja construído, as mães também precisam
praticar o autocuidado e entender que merecem compaixão. Por isso, a psicóloga
propôs um exercício no qual as participantes tiveram a missão de escrever
mensagens compassivas para as demais mães e compartilhar os desafios da
maternidade.
A
troca dessas mensagens transformou a palestra em um enriquecedor e emocionante
momento de compartilhamento de dúvidas, inseguranças, alegrias, orgulho e
experiências que só as mães conhecem, com relatos de superação, carinhos e
acolhimento.
“A
forma como nos tratamos irá impactar em como iremos nos relacionar com nossos
filhos e também nas maneiras que eles irão se relacionar com outras pessoas.
Por isso, desejo que vocês possam se conectar, sentir os afetos e se tornarem
suas próprias referências”, aconselhou Gabriela, que sugeriu às mães que
escrevam cartas aos filhos, falando sobre suas alegrias e desafios, e que também
se conectem mais com outras mães. Essa conexão de afetos é benéfica para
todos!