O Projeto Justiça Para Todos, idealizado pelo advogado Renato Rocha, lançou mais uma iniciativa social de impacto: o Projeto Social Zumba, voltado para mulheres vítimas de violência doméstica e depressão. As aulas gratuitas acontecem às segundas, a partir das 20h, na quadra esportiva da Vila do Boa, em São Sebastião, e são conduzidas pelos professores, Rodrigo e Antônio.
O Projeto Zumba Social foi fundado pelos educadores Alessandra de Oliveira Alves e Vegas, que, com o objetivo de levar bem-estar e transformação social por meio da dança, buscaram parceria com o Justiça Para Todos, que cobre os custos dos professores, garantindo assim a continuidade e o acesso gratuito às aulas para as participantes.
A zumba é uma modalidade que combina danças latinas como samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton, além de estilos como hip hop e até mesmo a dança do ventre, com elementos do treino cardiovascular. A atividade promove o condicionamento físico de forma dinâmica e divertida, oferecendo benefícios que vão além da saúde corporal.
O advogado Renato Rocha, fundador do Justiça Para Todos, destacou a importância desse projeto para a autoestima e bem-estar das participantes: "Sabemos que a violência doméstica e a depressão afetam profundamente a vida de muitas mulheres. Queremos que elas encontrem na zumba não apenas uma atividade física, mas um caminho para a reconstrução da autoconfiança, do bem-estar emocional e da interação social. A justiça também acontece quando damos condições para que as pessoas retomem o controle de suas vidas."
A prática da zumba traz melhorias significativas para a saúde física, mental e social das participantes. Entre os benefícios estão a queima de calorias, o fortalecimento do coração, a melhora da coordenação motora, o aumento da flexibilidade, a estabilidade articular e a redução da retenção de líquidos. No aspecto mental, a zumba ajuda a aliviar o estresse, melhorar o humor, aumentar a energia e estimular o estado de alerta e a concentração. No campo social, favorece a interação e a criação de vínculos entre as participantes, contribui para o senso de pertencimento e aumenta a autoestima. "Nosso objetivo é oferecer um ambiente seguro, onde essas mulheres possam se sentir acolhidas, livres e felizes. A dança tem um poder transformador e queremos que cada participante se redescubra a cada aula", acrescentou Renato Rocha.
Criado para ampliar o acesso ao aparato jurídico, o Justiça Para Todos tem como missão quebrar barreiras e aproximar soluções legais de quem mais precisa. Entre suas principais iniciativas estão a orientação jurídica, com atendimento gratuito para esclarecer questões trabalhistas, previdenciárias e administrativas; a conscientização, por meio de campanhas educativas para informar sobre direitos fundamentais com linguagem acessível; o apoio a grupos vulneráveis, com atendimento prioritário a mulheres em situação de violência, pessoas com deficiência e autistas; e o suporte a empreendedores, ajudando na regularização de pequenos negócios e orientação sobre processos legais e administrativos.