O Maranhão, sob a gestão de Flávio Dino e Ricardo Cappelli, entre 2014 e 2022, mergulhou ainda mais na miséria, se tornando o estado mais pobre do Brasil.
A promessa de erradicar a pobreza, tão propagada por Dino nas suas campanhas de 2014 e 2028 para o governo do Maranhão, não se realizou.
De acordo com os dados do IBGE de 2022, 40 municípios com o menor PIB per capita do país são maranhenses, o que demonstra o fracasso econômico e social da dupla.
A renda média mensal no estado é de R$ 409, a mais baixa do país, e o analfabetismo atinge 12,2% da população acima de 15 anos, segundo a PNAD 2022.
Essa “herança maldita” traduz a incapacidade de Dino e Cappelli de transformar a realidade do estado.
Em São Luís, capital do Maranhão, a precariedade é visível e escandalosa.
Uma reportagem recente da TV Globo expôs esgotos a céu aberto correndo pelas ruas, um retrato cruel da falta de saneamento básico que persiste após oito anos de governo Dino/Cappelli.
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2021 mostra que somente 12% dos maranhenses têm acesso à rede de esgoto e pouco mais da metade (55,8%) tem água potável.
O Instituto Trata Brasil, em seu relatório de 2024, apontou que o Maranhão é o estado que lidera o ranking nacional de internações por doenças ligadas à falta de saneamento, com 45,8 casos por 10 mil habitantes, totalizando mais de 32 mil internações no último ano.
Dengue, hepatite A e diarreia são algumas das mazelas que continuam a assolar a população.
Agora, enquanto o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, ostenta a capa preta de ministro do Supremo Tribunal Federal, seu aspone, Ricardo Cappelli, se autoproclama candidato ao governo do Distrito Federal.
Cappelli promete morar no Sol Nascente, região que ele insiste em rotular como “a pior favela do Brasil”, revelando seu desconhecimento sobre a verdadeira história e os avanços recentes da comunidade.
De 2014 a 2018, período do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), aliado de Dino e Cappelli, somente 30,4% dos moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol tinham fossa séptica, segundo a PDAD de 2018.
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal investiu R$ 67,6 milhões em saneamento, levando rede de esgoto para 90 mil dos 93.217 habitantes.
Atualmente, o Sol Nascente está superando a qualidade de vida de diversas cidades maranhenses, incluindo diversos bairros populosos da capital maranhense, como Anjo da Guarda e Bairro de Fátima, onde o esgoto ainda corre a céu aberto.
A gestão desastrosa de Dino, com o apoio de Cappelli, deixou o estado dependente de doenças evitáveis e de uma infraestrutura precária.
Agora, com a ajuda de Rollemberg na retaguarda, tentam exportar esse modelo de fracasso para o DF em 2026.
Resta saber se o povo, consciente da “herança maldita”, permitirá que a história se repita.
*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF
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